segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Prefeitura de Lajeado investe R$ 111 mil

Por Francieli Stefani

Lajeado é o primeiro município da região e único á ter um Centro de Controle de Zoonozes e Vetores.

Cães abandonados nas ruas sempre foi um dos principais problemas nas grandes cidades. Hoje a situação está se agravando também em cidades do interior, como é o caso do município de Lajeado, também tem enfrentado dificuldades com o grande número de animais abandonados nas ruas.
Preocupada em buscar uma alternativa para solucionar o problema, a Prefeitura de Lajeado optou pela criação de um CCZ - Centro de Controle de Zoonose e Vetores. Segundo informações da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, o local que vai contar com cerca de 200 m² e terá um custo de R$ 111 mil, vai servir de abrigo para animais domésticos de pequeno porte. A obra está sendo construída ao lado do Aterro Sanitário Municipal, na divisa dos bairros Conventos e São Bento. O centro conta com 20 baias, para acolher cerca de 30 animais, inicialmente, além de toda uma estrutura de solarium para banhos de sol, uma sala para procedimentos cirúrgicos e ainda um espaço isolado para animais em situações críticas.
A construção do CCZ em Lajeado, está gerando polêmica e sendo alvo de críticas, principalmente por parte dos ambientalistas e pessoas ligadas a defesa do meio ambiente. O ambientalista Roger de Oliveira, 19 anos, natural de Lajeado, aposta que a construção do CCZ não será bem aceita pela população. “Os animais serão recolhidos e se estiverem machucados serão postos junto com os demais, os cães ficarão expostos para adoção num período de dez dias, caso ela não ocorra os animais serão anestesiados e incinerados, com certeza a população se revoltará contra isso”, complementa o ambientalista.
A secretária do Meio Ambiente afirma que o Centro de Controle de Zoonozes e Vetores de Lajeado é um serviço pioneiro e único na região, e um dos mais completos. “O centro é do município e acolherá somente animais de Lajeado. A nossa idéia é centralizar todos os serviços, de zoonozes e vetores em um só lugar” Ela acrescenta ainda que o controle de vetores já é feito desde 2005 contando com uma equipe de cinco funcionários, desde sua criação o serviço já teve investimento de R$220 mil.
Segundo Simone, a visão do ambientalista não é real. “O centro não visa matar os animais mas sim tratá-los, realizando o processo de castração e vacinação, preparando-os para uma futura adoção. Caso os animais não forem adotados eles continuarão no centro, tendo todos os cuidados, até encontrarem um lar.” A secretária afirma que o centro contara com quatro funcionários: um operário, um veterinário e duas pessoas para trabalharem no setor administrativo.
“Com esse local pretendemos controlar qualquer outro problema de saúde pública e proteger os animais vítimas de maus tratos” afirma. Ela comenta que serão realizadas feiras para despertar o interesse da população Lajeadense pelos cães, assim como um trabalho de conscientização e orientação incentivando o cuidado e a adoção dos animais.

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